segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Poema (5) - Imaculabilidade de um balão se expandindo



Imaculabilidade de um balão se expandindo (22 07 2014)

I
O que me mancha o corpo é esta leveza
Inominabilíssima del ar
Nas cores cristalinas da beleza
Nas ondas categóricas do mar

II
Tão leve no meu peito é esta pureza
Indevassabilíssima do lar
Nas flores pequeninas da dureza
Nas sondas alegóricas do amar

III
Pra cima, para longe longa o espectro
D'uma sombra gigante e esfomeada
Mas longa muito mais meu ente electro
Liquifluido e tempesto feito gaio
Pirilampo de luz na madrugada

Riscando a escuridão com pés de raio

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