sábado, 18 de outubro de 2014
Então, eu li 'Azul é a cor mais quente'
O quadrinho 'Azul é a cor mais quente' (do francês: Le bleu est une coleur chaude), o qual eu li hoje, é uma das mais belas dentre as que já vi coisas. Aliás, estes deste ano dias os quais me vêm correndo, me vêm trazendo tantas impressionantes obras (Childhood's End, de Arthur C. Clark; Admirável Mundo Novo, lido mais cedo este ano).
Quanto impressionada pessoa eu fiquei ao ver a imensa semelhança entre Emma (de 'Azul é a cor mais quente') e mie Nemo. São diferentes, é claro, em muitos aspectos. Mas são tão parecidis istis duis que é quase como que eu tivesse captado Emma através das ranhuras do ar.
Não há coincidências nesse caso. Os ecos persistentes da 'Anja Azul' de alguma forma me tocaram antes mesmo de eu a conhecer. Bem, eu devo ser uma pessoa sincera e dizer que Nemo me é muiti fugidie. Inclusive não continuei a história até então por razões de...bem...não sei exatamente como fazê-lo. Talvez eu devesse apenas escrever. Não que muitos hão de ler - sei meus textos serem pouco procurados.
Mas estou aqui loquando estas loquantes palavras apenas para tentar extravazar um pouco das emoções aviltadas por esta interessante obra. Todos que quiserem, leiam. Em resumo, é a história do relacionamento de Clémentine ao encontrar com a garota de cabelos azuis Emma, e como esta a faz aprender sobre si, sobre sua sexualidade e sua identidade.
E Nemo? Sabe, quanto mais faço pensar, mais faço crer terem Nemo e Emma se encontrado. Ambis possam ter estado na mesma faculdade? Aprendendo artes em conjunto? Não sei. Mas tenho quase certeza de que se encontram.
*suspiro*
Um brinde ao azul, sim?
Nas palavras de Emma:
'Só o amor pode salvar o mundo. Por que eu teria vergonha de amar?'
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